segunda-feira, 28 de abril de 2008

O nabo gigante

A Professora Patrícia veio à nossa sala contar uma história.
Mas não trouxe só o livro! Trouxe uma série de coisas para nós usarmos na dramatização. Sim, fizemos uma dramatização.
Primeiro, a profª Patrícia explicou-nos o que tinhamos de fazer.
Antes da história começar, todos nós passámos por uma porta mágica, para passarmos a ser as personagens.
Quase todos nós tinhamos de imitar sons de animais. Foi muito giro fazer aqueles sons todos. Que algazarra! A história foi tão gira!
Nós gostámos muito de participar na história.
Aprendemos uma lição: "A união faz a força".


Este conto de Aleskei Tolstói , foi reescrito por António Mota. Narra a história de dois velhinhos que tentam colher um imenso nabo. Como não conseguem arrancar o legume desproporcional da horta, pedem ajuda para todos os animais da fazenda, mas somente quando entra em cena um pequeno rato é que, pop!, o nabo gigante se solta da terra, provando que o menor de todos faz a diferença. A situação comprova que o companheirismo é o elemento fundamental para o sucesso da empreitada.


quinta-feira, 24 de abril de 2008

E depois do adeus

Antes do 25 de Abril de 1974 não havia liberdade no nosso país. Então, os militares fizeram uma revolução. Na rádio, ouviu-se uma música que serviu de senha para avisar os militares.
Querem ouvir a canção? cliquem aqui.

Rafaela

Gustavo e o 25 de Abril de 1974

No dia 25 de Abril 1974, houve uma revolução em Portugal.
No dia 25 de Abril de 1998, nasci eu e houve uma revolução em minha casa.
Antes de 74, as pessoas viviam em ditadura por isso, não podiam dizer mal do governo, para casar as pessoas tinham de pedir autorização...
Antes de 98, os meus pais viviam descansados.

Antes de 74, havia um grupo de militares que andava a encontrar-se clandestinamente. Eles estavam a preparar fazer uma revolução.
Antes de 98, os meus mais estiveram a preparar a minha chegada.

No dia 25 de Abril de 1974, uma senhora ia com uns cravos na mão e, ao ver os militares ofreceu um cravo a cada um deles.
No dia 25 de Abril de 1998, foi o meu pai que ofereceu um ramo de flores à minha mãe.

Os militares de Abril puseram os cravos nas armas.
A minha mãe pôs as flores numa jarra.

Esta revolução ficou conhecida por “revolução dos cravos”.
Eu fiquei conhecido por Gustavo.

Com a Revolução de Abril, ficou muito conhecida a música de Zeca Afonso “Grândola Vila Morena”.
A vida em Portugal mudou muito.
A vida dos meus pais também mudou muito...


Gustavo e professora

Revolução de Abril


Portugal viveu numa Ditadura até 1974. Como o povo estava farto da ditadura, um grupo de Militares decidiu organizar uma revolução.
Na noite de 24 de Abril, precisamente às 22:55, passou na rádio uma música de Paulo de Carvalho. A música chamava-se “E depois do Adeus”. Ela era um sinal para todos os militares se prepararem.
Na madrugada de 25 de Abril passou mais uma música na rádio, que era outro sinal. A música era de Zeca Afonso, chamava-se “Grândola Vila Morena” e avisava as pessoas que a revolução iria começar.
A revolução de 25 de Abril ficou conhecida pela “Revolução dos Cravos”.

Esta é uma imagem do Capitão Salgueiro Maia, que comandou as tropas.

Rafael Direito

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Uma Aventura no fundo do mar


No Verão passado, os meus pais levaram-me à ilha de Armona, no Algarve.
Fomos lá, porque eu gosto muito de observar o mar e de ir de barco até às ilhas.
Nesse dia, pus-me a olhar para o mar e pensei: Como será o fundo do mar? E os peixes e as plantas? Como serão?
Como eu gostava muito de ter um fato de mergulho, os meus pais fizeram-me uma surpresa e deram-me um. Eu fiquei muito contente.
Na praia vi passar uns mergulhadores e fui fazer-lhes uma pergunta:
- Vocês conhecem o fundo do mar? Como é?
E eles responderam:
- Sim, conhecemos. Mas não te vamos dizer. Vais tu descobrir! Se descobrires, no fim ganhas um prémio.
E eu, espantada, disse:
- A sério? Muito obrigada! Posso ir agora?
- Claro que podes! – disse o mergulhador.
Então, eu vesti o fato. E um dos mergulhadores foi comigo para que não me acontecesse nada de mal.
Quando cheguei lá ao fundo fiquei maravilhada! O mar era tão lindo e tão azul!
- Anda, vamos mais para o fundo. – disse o mergulhador.
Eu e o mergulhador, primeiro estivemos a nadar um bocado e depois ele disse:
- Vamos fazer um jogo. Eu aponto para uma planta ou para um peixe e tu dizes-me como é que se chama.
Eu respondi:
- Está bem! Que jogo divertido! Mas se eu não souber o nome?
- Se não souberes, eu digo-te, E se me disseres os nomes de todos, o teu prémio vai ser muito giro! – disse o mergulhador.
- Então vamos a isso…
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Depois eu perguntei:
- Estes peixes que estão a passar não fazem mal?
E ele respondeu:
- Não. Isto é um cardume que costuma passar por aqui.Vais ver passar muitos mais e com cores belíssimas!
Fomos ainda mais longe, e aí sim, parecia que estávamos no paraíso!... Vimos anémonas de cores maravilhosas, algumas agarradas às rochas, vimos peixes palhaços, cavalos-marinhos… Enfim… Não dá para imaginar.
Depois eu vi passar umas coisas e disse:
- Tão lindas! O que é?
- Não toques nisso! Afasta-te! Ufa! Isso é perigoso, não podes tocar. Chamam-se medusas. São belas mas perigosas. – disse o mergulhador.
Também vimos Estrelas-do-Mar, a Coroa-de-espinhos…
Cheia de medo, eu disse:
-Está ali um monstro, vamos fugir!
- Não te preocupes. É muito simpático. É um polvo. Mas agora temos de voltar para terra. Vamos!
Quando chegámos a terra contámos tudo aos meus pais e depois veio o prémio. Era um livro sobre o fundo do mar, autografado pelo mergulhador que foi comigo, um tubarão de peluche e um bilhete para mais uma visita ao fundo do mar, mas nas praias do norte.
E foi assim esta aventura no fundo do mar.

Rafaela Mortágua

domingo, 6 de abril de 2008

Homenagem à D. Idália

Realizou-se no passado sábado, a tão ansiada festa de homenagem à D. Idália. Ansiada por nós, claro, alunos e professora. A D. Idália não sabia de nada. Durante algum tempo, fomos fazendo os preparativos. Nunca aqui falámos nisso, pois combinámos fazer-lhe uma surpresa.

E não é que foi tudo tão bem feito que ela não percebeu nada!

Nas aulas fizémos textos, escrevemo-los no computador, ilustrámos... Compusemos um livro onde todos os alunos da escola colaboraram.

Os nossos pais, juntaram-se e contribuiram para uma prenda e prepararam o lanche. Os professores solicitaram o espaço do salão dos Bombeiros e foi lá que se realizou a festa.

Estava tudo combinado com a filha da D. Idália. Ela foi nossa cúmplice. Quando estava tudo pronto, a professora ligou-lhe dizendo que era para virem ao lançamento dum livro. Mal ela sabia que o livro era sobre ela!

Quando entrou no salão e viu que era uma festa para ela, ficou muito emocionada. Aliás, ficámos todos.

Vimos um filme sobre a sua vida e uns ex-alunos tocaram guitarra acompanhando um poema que lhe foi dedicado. Depois oferecemos o livro e a prenda dos pais. De seguida fomos todos lanchar.

Foi um dia muito emocionante. Queremos desejar muitas felicidades à D. Idália e esperamos que ela venha visitar-nos de vez em quando.

Vejam aqui as fotos da festa.