segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Os bananis

Cá está o estica larica!
Olh`ó belo banani!
Cada cor seu paladar!!!!
Chora, menino chora,
que o banani vai embora.

Era assim apregoado o banani, pelas ruas da Pampilhosa.

O banani é um rebuçado feito com uma calda de açúcar, muito apreciado pelas crianças.

Hoje em dia é reproduzido pela artesã Ana Cristina, funcionária da Junta, que teve a amabilidade de enviar alguns bananis para a escola, para ficarmos a conhecer esta maravilha da doçaria regional.

O Jogo do panelo - recolha do Sérgio e Diogo

Para este jogo, guardavam-se durante todo o ano, cântaros, potes, panelas, tachos e caçoilas e outros instrumentos em barro que porventura se rachassem ao uso.
Os jogadores dispunham-se em roda e atiravam, de uns para os outro,s o utensílio então em jogo. Aquele que por distracção ou falta de perícia não o agarrasse ou deixasse cair no chão, partindo-se, tinha que fugir de imediato para não apanhar como os cacos que os outros logo tentavam atirar-lhe passados estes instantes de reacção e fuga do jogador infractor, este tinha que se apresentar com outro instrumento de barro para prosseguir o jogo.
Quando, tal, não sucedia, logo outro jogador que tivesse utensílio, entrava então com o material necessário. O jogo não podia parar e só acabava quando se tivessem esgotado todos os utensílios guardados para este propósito.
Sucedia que, alguns jogadores mais maliciosos, normalmente as raparigas traziam as panelas, os tachos e as caçoilas sem serem limpas da sua utilização da lareira. Isto provocava de imediato o sujar das mãos de todos os jogadores.
A primeira interrupção era ver cada um fugir para seu lado, já que as mãos sujas, passavam a enfarruscar as caras limpas de todos os intervenientes.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Santa Marinha - A padroeira da Pampilhosa; recolha do Diogo


No dia 18 de Julho festeja-se o dia de Santa Marinha.
A lenda conta que a nossa padroeira viveu na época dos Romanos.
Sua mãe quando soube que estava grávida de nove meninas, ficou com medo e pediu à criada que as afogasse após o parto.
Ela, como era uma boa cristã, salvou-as e foi baptizá-las. Depois entregou-as as famílias cristãs.
Durante uma perseguição foram interrogadas e contaram toda a verdade. Acabaram por ir viver para os palácios dos pais, mas continuaram a ter fé em Deus. Depois disto conta a lenda que numa noite em quanto rezavam lhes apareceu um anjo e guiadas por uma luz saíram do palácio sem que ninguém as visse.
Separaram-se as irmãs e Santa Marinha foi para a Galiza trabalhar em casa de uma lavradeira.
Perseguida por ser cristã, foi presa, bateram-lhe e rasgaram-na com pentes de ferro. Foi curada por um anjo, continuou com a sua fé e por isso queimaram-na com um ferro em brasa. Conseguiu salvar-se do afogamento, foi metida numa fornalha a arder e só morreu quando foi degolada por um carrasco.
Santa Marinha e as suas irmãs sofreram muito mas mostraram sempre coragem e fé.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Os Cruzeiros da Pampilhosa, recolha de Luís e Miguel

Na Pampilhosa, existem três cruzeiros do século XVIII, que eram utilizados para marcar, antigamente, o percurso das procissões.
Estão localizados:

Um na Rua da Filarmónica (na Pampilhosa Alta), junto à capela do Sr. do Lombo, erguida no decurso do século XVIII, no sítio do Lombo, onde foi dita a primeira missa em Julho de 1900.
Outro junto à capela de Nossa Senhora de Fátima, a mais recente da Pampilhosa, cuja construção é do século vinte e a sua inauguração deve-se ter verificado em 1954.

O terceiro situa-se na rua de Coimbra e data de 1750. Tudo leva a crer que a sua localização original era junto à capela de São Joaquim, situada, na mesma rua, uma centena de metros mais a cima.



terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tradições - trabalho do Sérgio

Tradição é a transmissão de lendas, costumes, durante longo tempo, especialmente pela palavra e, às vezes, escrito.
Na Pampilhosa, terra onde vivo, há tradições que ainda existem, mas há outras que já não se usam.
As que já não existem são:
Caqueiradas (atirar cacos para dentro das casas que tinham as portas abertas), Pulhas (maldizer de raparigas), Jogo do Panelo (caçoilas de barro que atiravam uns aos outros até alguém deixar cair e ter de fugir), Enterro do Bacalhau (sábado de Aleluia e era uma critica ao jejum da Quaresma).
As tradições ainda em uso são:
Cantar os Reis (escuteiros e grupos folclóricos), As Maias (ir aos campos buscar giestas e pendurar nas portas), Dia da Ascensão (feriado da freguesia e ir ao campo buscar espigas, papoilas, giestas), Queimar do Judas (Domingo de Páscoa, era uma critica ao que certas pessoas fizeram durante o ano), Responsos (orações), Pregões (pirolitos, capachos, farrapeira, amola- tesouras).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Heráldica

Brasão: Escudo de prata, locomotiva de negro guarnecida de prata e com rodado de vermelho, acompanhada em chefe de um moringue de barro, de sua cor entre dois cachos de uvas de púrpura folhados de verde e em ponta de dois báculos de ouro filetados de negro e passados em aspa. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúscula: “VILA de PAMPILHOSA”.
Locomotiva A preto, representa o Caminho-de-ferro, que trouxe o progresso à Vila, passando esta de comunidade agrária para centro industrial. É a reprodução de uma máquina, de 1925, que se encontrou, durante anos exposta na estação dos Caminhos-de-ferro de Pampilhosa.
Cerâmica (Moringue) – Referencia à importância da indústria cerâmica da Vila no início do século XX. A peça em barro, um moringue, é a cópia fiel de um moringue em grés existente no museu etnográfico de Pampilhosa, fabricado na primeira fábrica de cerâmica existente na Vila – a Fabrica Velha.
Cachos de uvasrelação com o Concelho – representam a Bairrada, região onde a Pampilhosa está inserida.
Báculos do episcopado - Báculos, a ouro, do Abade e da Abadessa do Mosteiro de Lorvão, pois na altura da doação no século XII (1117) – o mosteiro era de frades da ordem de S. Bento.
Bandeira: Esquartelada de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Selo branco: Circular, com as peças do escudo sem a indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda “Junta de Freguesia de Pampilhosa”.

O nosso património - o meio local

Pampilhosa é vila há 25 anos.
Festejou no dia 9 de Julho de 2010.
Para trás está um longo período de história que remonta ao ano 1117 – data da doação da Pampilhosa ao Mosteiro de Lorvão.
Ouvimos falar de alguns lugares que não conhecemos e de nomes de pessoas que não sabemos quem foram. Então, decidimos investigar.
Ficámos a conhecer melhor a terra onde vivemos e onde estudamos.

Curiosos, fomos pesquisar informação.
Os nossos pais ajudaram.
Todos colaborámos com interesse.
A partilha foi interessante.
Muito ainda ficou por saber.

Vamos colocar aqui, o resultado das nossas pesquisas. Estejam atentos!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

6 de Janeiro - Dia de Reis


No dia de Reis recordamos os três Reis Magos, Sábios do Oriente que vieram desde as suas terras até à humilde gruta de Belém, sempre seguindo uma estrela diferente das outras.

Montados em seus camelos, eles procuravam um Menino que sabiam ser o Salvador do Mundo, para O adorarem e Lhe oferecerem as prendas que traziam: ouro, incenso e mirra.

Um chamava-se Gaspar, que significa "o que vai com amor"; o outro chamava-se Belchior, que significa "o que vai suavemente"; e o terceiro chamava-se Baltasar, que significa "o que obedece à vontade de Deus, humildemente".

No Dia de Reis, é importante oferecermos nós também uma simples prenda a quem amamos.
Não é preciso darmos coisas caras ou complicadas.
Uma flor do campo, um desenho, um beijo, um sorriso... talvez sejam as prendas que os nossos pais, ou os nossos avós, ou os nossos amigos mais apreciem.
Há pequeninos gestos de ternura que dizem mais do que todas as palavras do mundo.
Fonte: "O Livro do Natal" de Maria Alberta Menéres

A LENDA DO BOLO-REI

Conta a lenda que quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta, tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.Um artesão-pasteleiro que por ali passava, assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos.
O pasteleiro resolveu fazer um bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido, repartiu o bolo em três partes e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.
Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo-rei e como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.
Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o aroma, o incenso.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo


Festa de Natal - parte II


No último dia de aulas, dia 17 de Dezembro, continuámos em festa. Recebemos na nossa escola os nossos colegas mais velhos, da escola nº 2.
Todos juntos, assistimos a uma grande festa, com muita música.
Assim, partimos felizes para mais umas férias de Natal.