quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Eu Espero...

Recebemos novamente a visita da Professora Vera. Desta vez a actividade foi muito interessante pois além de uma história, construímos os nossos livros.
Apareceram obras muito interessantes.
Querem vê-los?
Estão expostos na Biblioteca da Mealhada.
Gostámos muito de fazer esta actividade.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O nosso canteiro

Um dia destes, o professor Paulo lançou-nos um desafio: Cuidar e embelezar um canteiro do nosso recreio.
Disse-nos que alguns meninos não tinham muito cuidado com as plantas do recreio e que tinhamos de fazer alguma coisa.
Então, como há 14 canteiros com uma oliveira dentro, ficou decidido que cada turma iria tomar conta do seu canteiro.
Assim, fomos logo escolher o nosso. Agora, vamos ter de planear como o vamos arranjar e pôr mãos à obra.
Se calhar vamos precisar de ajuda dos nossos pais. Será que vai haver voluntários?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Momento do conto XII

Ontem tivemos mais um Momento do Conto.
Desta vez, a história foi contada por duas funcionárias da Biblioteca Municipal da Mealhada, que gentilmente se deslocaram à nossa sala de aulas.
Tivemos direito a uma bela representação. Até trouxeram um baú, carregadinho de livros!


A obra escolhida foi esta: O Incrível Rapaz Que Comia Livros
Um livro muito interessante e engraçado!

Tal como muitas crianças, o Henrique adora livros. Mas não exactamente como nós adoramos livros… Um dia, o Henrique descobre este estranho apetite, que se transforma numa mania constante e deliciosa! E eis a melhor parte: quanto mais livros devora, mais esperto fica.. Até que um dia as coisas começaram a correr mal…
Uma história sobre o prazer da leitura, com um grafismo tão tentador que já houve quem não resistisse a dar uma dentada na contracapa!

Vejam aqui o princípio da história:

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Lenda das Almas do Lagar - Recolha do Sandro

Na Rua do Lagar, junto ao cruzamento aí existente, existe uma capelinha muito pequena, em estado de conservação muito precário. É um oratório já muito destruído, que foi mandado edificar como forma de agradecimento por uma graça concedida. O protagonista foi um tal António Quinteiro. Tinha ele o encargo de recolher os foros do Convento de Lorvão. Também era almocreve, fazendo carretos entre Lorvão e Aveiro: levava o azeite dos foros e trazia o sal e pescado em troca. Como era uso naquele tempo, o transporte limitava-se ao carro de bois.
Numa certa noite, atrelados os bois, o Quinteiro sentou-se na frente do carro, embrulhando-se no varino ou Gabão (espécie de capote de fazenda preta ou castanha abotoado à frente e com capuz). O lento sacolejar e a solidão da noite, embalaram o nosso homem que acabou por adormecer. A certa altura o varino descaiu, sendo sorvido pela roda. Acorda em sobressalto, sentindo como que uma garra a apertar-lhe a garganta, quase o deitando a baixo!
Naquele momento de aflição, lançou um grito e apegou-se às almas do Purgatório! Logo os dois bois estacaram, livrando-o de uma morte certa. Em agradecimento pela misericórdia de Deus, fez uma promessa de ali mesmo erguer umas alminhas para perpetuarem o milagre.
Durante muito tempo a capelinha foi conservada e local de oração. Hoje é apenas uma ruína.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Lenda do rio Cértoma

Conta a lenda que, a Rainha Santa Isabel, tinha o hábito de fazer longos passeios pelo campo. Nos seus passeios por terras do Mosteiro de Lorvão, certo dia, sentiu uma sede imensa. Pediu então, a uma das suas aias, que lhe trouxesse um pouco de água.
A aia, avistando ali perto uma ribeira de águas cristalinas, recolheu um pouco desse líquido e deu-o à sua Senhora.
Habituada a um paladar requintado das águas do Mondego e visivelmente desagradada com um carácter salobro das águas do pequeno e humilde ribeiro, logo ali exclamou com veemência: "- Esta água é de certo má!!!".Foi tal a impressão provocada nas gentes que por ali desenvolviam as suas atividades agrícolas, e que por isso, tiveram a oportunidade de assistir a tal cena que, ficou para todo o sempre na memória destas gentes o nome de "Certomá" e com o andar dos tempos foi perdendo a acentuação acabando como hoje existe o "Rio Certoma", para designar o rio que desde o Bussaco até à Pateira de Fermentelos de onde segue em direção ao Vouga vai beijar carinhosamente o Oceano Atlântico por terras de Aveiro. É ainda conhecido por "Cértima".